Apesar de bastante recentes, o Caos e os fractais já se espalharam por quase todos os domínios da actividade humana e as suas aplicações parecem não ter limites.
Desde os primórdios, a curiosidade e a inteligência humanas levaram-nos a procurar padrões naquilo que era aparentemente aleatório. Assim se foi construindo o conhecimento científico, descortinando a ordem que se esconde por detrás dos fenómenos naturais. A Teoria do Caos, ao contrário do que o nome possa sugerir, vem no seguimento dessa busca de um padrão em todo o comportamento irregular.
O Caos tem também consequências filosóficas drásticas. Durante milhares de anos, muitos cientistas julgaram que, na posse das leis físicas que regem o Universo, seria possível prever o futuro. Hoje, o determinismo é apenas um conceito teórico: nunca possuiremos aparelhos de medida suficientemente poderosos para que os erros experimentais (o ruído, como é costume designar) não influenciem as previsões. A Teoria do Caos e o Princípio de Incerteza de Heisenberg fizeram ruir o positivismo científico e vieram lembrar que a Ciência se baseia sempre em modelos, mas ambos trouxeram novos instrumentos para os aperfeiçoar.
O que é nos fascina então neste Caos, que veio destruir as aspirações humanas de ordem universal? É que ele é um velho conhecido do Homem: das suas emoções, das suas atitudes, das suas decisões. Ele representa aquilo que temos de espontâneo, mesmo quando tentamos ser racionais. Ele representa as incertezas de sempre, mesmo quando achamos que temos resposta para tudo. Mas também representa que temos algo a dizer sobre o nosso futuro, que as nossas acções, por insignificantes que pareçam no geral, podem ter um peso fundamental; que o DEVIR não deixou de estar nas nossas mãos. Ele representa o próprio Homem.
Desde os primórdios, a curiosidade e a inteligência humanas levaram-nos a procurar padrões naquilo que era aparentemente aleatório. Assim se foi construindo o conhecimento científico, descortinando a ordem que se esconde por detrás dos fenómenos naturais. A Teoria do Caos, ao contrário do que o nome possa sugerir, vem no seguimento dessa busca de um padrão em todo o comportamento irregular.
O Caos tem também consequências filosóficas drásticas. Durante milhares de anos, muitos cientistas julgaram que, na posse das leis físicas que regem o Universo, seria possível prever o futuro. Hoje, o determinismo é apenas um conceito teórico: nunca possuiremos aparelhos de medida suficientemente poderosos para que os erros experimentais (o ruído, como é costume designar) não influenciem as previsões. A Teoria do Caos e o Princípio de Incerteza de Heisenberg fizeram ruir o positivismo científico e vieram lembrar que a Ciência se baseia sempre em modelos, mas ambos trouxeram novos instrumentos para os aperfeiçoar.
O que é nos fascina então neste Caos, que veio destruir as aspirações humanas de ordem universal? É que ele é um velho conhecido do Homem: das suas emoções, das suas atitudes, das suas decisões. Ele representa aquilo que temos de espontâneo, mesmo quando tentamos ser racionais. Ele representa as incertezas de sempre, mesmo quando achamos que temos resposta para tudo. Mas também representa que temos algo a dizer sobre o nosso futuro, que as nossas acções, por insignificantes que pareçam no geral, podem ter um peso fundamental; que o DEVIR não deixou de estar nas nossas mãos. Ele representa o próprio Homem.
1 comentário:
certo concordo mas tenho uma pergunta,onde estao as referncias bibliograficas que você usou para escrever este texto?
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