O ser humano não se conforma com a sua insignificância, por isso vai tentando descobrir tudo o que existe "mais além". Nessa curiosidade incessante, vamos fotografando, com filtros ou não, belezas como este buraco negro:
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Pensa-se que os buracos negros podem de facto ocorrer quando estrelas com massas de 8 a 100 vezes superiores ao nosso sol gastam todo o seu combustível nuclear e encolhem sob a acção da sua própria gravidade.
De acordo com a teoria do "
big bang", durante os primeiros 10000 anos a maioria da energia do universo era radiação. Mas, à medida que o universo se expandiu, a matéria e as interacções gravíticas passaram a predominar. A gravitação, embora de fraca intensidade, age sob todas as
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formas de matéria e, a grande escala, é a única interacção significativa. Como é sempre atractiva, toda a matéria tem tendência a aglomerar-se e a dar origem a corpos celestes como estrelas, galáxias, etc. Dentro das estrelas a matéria está comprimida pela pressão gravitacional, que vai crescendo à medida que a densidade da matéria vai aumentando cada vez mais. À medida que a compressão continua, a pressão gravitacional acaba por ter que contrariar primeiro a resistência da repulsão electrostática entre as nuvens de electrões em volta dos átomos (a força electromagnética fraca) e depois a da repulsão electrostática dos protões (a força electromagnética forte). Mas a pressão gravítica acaba por dominar e dá-se a fusão termonuclear, que ocorre em todas as estrelas e é a principal fonte da energia que elas radiam. Dela resulta uma emissão de quantidades enormes de radiação que são já suficientemente fortes para se oporem à gravitação.
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Se a massa de uma estrela é parecida com a do nosso Sol, a radiação termonuclear e a gravitação acabam por se equilibrar uma à outra e a estrela queimará todo o seu "combustível" enquanto o seu diâmetro aumenta até que se torna numa estrela vermelha gigante. Se a massa da estrela for maior do que 10 massas solares, então será a gravitação a dominar e os protões transformar-se-
ão em neutrões e a estrela passa a ser uma bola de neutrões, com uma densidade da ordem dos 5 1014 g/cm3 (500 milhões de toneladas/cm3), emitindo luz branca com alta energia; é uma estrela de neutrões, uma anã branca. Nesta fase, as forças que se opõem à gravitação são as interacções fracas e fortes. E a partir dessa altura, não se conhecem forças capazes de evitar o colapso total de estrela, resultando num buraco negro.
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E por falar na nossa insignificância, diante da força do planeta Terra e do brevíssimo tempo que temos estado nele, vamos aumentar ainda mais essa insignificância, pensando na insignificância da própria Terra, do próprio Sistema Solar, diante da imensidão que é o cosmos.
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