Não é fácil ficar indiferente às fantásticas imagens que o Universo circundante nos presenteia. Desde o nosso planeta Terra, passando pelo Sistema Solar, até às mais distantes galáxias, há fabulosas imagens que preenchem a nossa imaginação e nos dão algumas pistas para a compreensão do Universo em que vivemos.
O advento da tecnologia trouxe para o grande público a possibilidade de captar imagens com uma enorme facilidade, as máquinas fotográficas digitais são um acessório quase tão presente quanto o telemóvel. Devemos a invenção da fotografia digital a Willard Boyle e George Smith que em 1969 inventaram o CCD (charge-coupled device). Este dispositivo é constituído por uma grelha de pixels que registam a quantidade de luz que recebem e a transformam em corrente eléctrica pelo efeito fotoeléctrico (descoberto em 1905 por Einstein e que lhe valeu o Prémio Nobel da Física em 1921). As máquinas fotográficas digitais, geralmente usam um filtro de Bayer que tem uma resposta diferente para cada cor básica (vermelho, verde ou azul). Assim determinados pixels da grelha do CCD apenas registam uma das cores, que posteriormente são compostas numa imagem colorida
Já há muito que a Astronomia incorporou esta técnica nas suas observações, desde aos astrónomos amadores até aos maiores telescópios, como o Hubble, usam CCD para as suas observações.
Lançada em 2003 a missão a Agência Espacial Europeia, Mars Express levou a bordo uma câmara fotográfica de alta resolução, a High Resolution Stereo Camera. Esta câmara, desenhada para captar imagens a cores e 3D de todo o planeta Marte, é a demonstração do poder que as imagens podem ter no grande público sem descorar a ciência. Para além da grande qualidade cientifica das imagens, é fácil observar e compreender como é constituída a superfície do nosso planeta vizinho, com dunas, crateras com gelos, calotes polares e um sem numero de formação geológicas que fascinam tanto os geólogos na Terra como as crianças.
O advento da tecnologia trouxe para o grande público a possibilidade de captar imagens com uma enorme facilidade, as máquinas fotográficas digitais são um acessório quase tão presente quanto o telemóvel. Devemos a invenção da fotografia digital a Willard Boyle e George Smith que em 1969 inventaram o CCD (charge-coupled device). Este dispositivo é constituído por uma grelha de pixels que registam a quantidade de luz que recebem e a transformam em corrente eléctrica pelo efeito fotoeléctrico (descoberto em 1905 por Einstein e que lhe valeu o Prémio Nobel da Física em 1921). As máquinas fotográficas digitais, geralmente usam um filtro de Bayer que tem uma resposta diferente para cada cor básica (vermelho, verde ou azul). Assim determinados pixels da grelha do CCD apenas registam uma das cores, que posteriormente são compostas numa imagem colorida
Já há muito que a Astronomia incorporou esta técnica nas suas observações, desde aos astrónomos amadores até aos maiores telescópios, como o Hubble, usam CCD para as suas observações.
Lançada em 2003 a missão a Agência Espacial Europeia, Mars Express levou a bordo uma câmara fotográfica de alta resolução, a High Resolution Stereo Camera. Esta câmara, desenhada para captar imagens a cores e 3D de todo o planeta Marte, é a demonstração do poder que as imagens podem ter no grande público sem descorar a ciência. Para além da grande qualidade cientifica das imagens, é fácil observar e compreender como é constituída a superfície do nosso planeta vizinho, com dunas, crateras com gelos, calotes polares e um sem numero de formação geológicas que fascinam tanto os geólogos na Terra como as crianças.
Recentemente o Telescópio Espacial Hubble foi levado aos seus limites para capturar uma imagem única da Nebulosa de Orion, na constelação de Orion.
O Hubble orbita a 600 km acima da superfície terrestre, bem acima da nossa atmosfera que distorce as imagens. Pode ser actualizado de forma a beneficiar dos últimos desenvolvimentos a nível de instrumentação e software. O telescópio foi desenhado de forma a tirar imagens de alta-resolução e espectros exactos pela concentração de luz para formar imagens mais exactas que as permitidas a partir do solo, onde a “cintilação” das estrelas provocada pela atmosfera limita a clareza. Por conseguinte, apesar da sua modesta abertura de 2.4 metros, o Hubble é bem mais do que capaz de competir com os telescópios apoiados no solo com colectores de luz (i.e. espelhos) com áreas 10 e 20 vezes mais amplas.
(Orion Nebula, foto real em cima e imagem fractal em baixo)
A imagem da Nebulosa de Orion revela densos pilares de gás, intricados com poeira e zonas de formação estelar, iluminadas pela luz ultravioleta das estrelas jovens e massivas que acabaram de se formar. Muitas das formações que agora se conseguem observar e estudar nunca foram observadas até ao momento, tornando esta imagem uma fonte inesgotável de dados científicos. Este mosaico contém mais de mil milhões de pixels, contendo mais de 3000 estrelas, algumas delas têm uma luminosidade 100 vezes mais fraca que as estrelas que foram observadas anteriormente.
As imagens que a ciência nos presenteia servem não só para a investigação, mas também para despertar a nossa curiosidade pelo Universo que nos rodeia e captar a atenção dos mais novos para as áreas científicas e tecnológicas. Assim o legado fotográfico que a astronomia nos deixa é muito mais que a nossa capacidade de estudar o Universo, é também um herança para capacidade de sonhar.
Fractal Eye - imagem fractal
2 comentários:
Imagens lindas, texto excelente!
Muito interessante. Poderia dar uma olhada no meu blog "Cieência e Lógica": http://ciencia-logika.blogspot.com/. Estou desenvolvendo, o que acho que será extremamanete polemico, a Teoria da vida e os fractais fazem parte dela. Desconsidero tanto a evolução como a criação pois ao meu ver não são teorias 100% científicas.
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